Chego tão perto e perto faço sentir o cheiro mais longe e singelo, trago as cores mais claras e leves, as fortes e as pesadas também vêm comigo. Eu chego no ouvido do poeta e dito as palavras certas que causam consolo, transtorno, que causam ânsia e suspiros. Eu pinto o quadro branco e o negro; eu sou a tinta da lata, faço traços dentro de círculos; eu fico na carta do rapaz apaixonado. Eu corro no rosto da mulher que se emociona. Ela sangra. Na voz do vento eu preencho as audições. Sutil e as vezes não.
Aperto a mão, acaricio o rosto; o suor do rosto é mais quente na pele e salgado na boca.
Eu tô no tato, no olfato, visão, no paladar e na audição. Me atrevo até a criar um sexteto. Órgãos dos sentidos são meus filhos; são eu. Sentencio a sentença de sentir nos sentidos a sensações. Pra entender esse trecho, você vai precisar de mim.
Hozana meus parabéns! Você escreve muito bem mesmo!
ResponderExcluirbjs
http://joandersonoliveira.blogspot.com.br/
Nossa vim retribuir sua visita e fiquei impressionada , você escreve muito beem...
ResponderExcluirbeijoo
http://onedaybyfer.blogspot.com.br/